domingo, 16 de maio de 2010

O amor...

Mais precisamente no que se refere aos relacionamentos afetivos, conforme dissemos antes: "Sabemos que é na área afetiva que acontecem as nossas experiências mais enriquecedoras, e também as mais dolorosas. Então, vamos dar uma olhada naquilo que pensamos sobre o amor - focalizando, aqui, o chamado relacionamento afetivo/amoroso. Vamos rever o que sentimos, e pode ser que encontremos modos de diminuir a frustração, a dor, acabando com a necessidade da "anestesia" e aumentando o prazer e a realização em nossas vidas."
Cabe dizer que algumas pessoas podem discordar de que é na área afetiva que acontecem as nossas experiências mais enriquecedoras, embora concordem que é nela que ocorrem as mais dolorosas. Outras pessoas, ao ouvirem falar de "problemas" nos relacionamentos, podem recordar de tudo aquilo que conhecem das ancestrais e famosas guerrinhas entre homens e mulheres - quando, geralmente, uns põem a culpa nos outros, e o caso é dado como insolúvel. Provavelmente haja, também, mulheres achando que nada mudará, pois não acreditam que os homens se interessem sinceramente por estas coisas - e é bem possível que haja homens achando que tudo isto é coisa de mulher, que tem mania de discutir a relação (isso até já virou piada, não é?)...
Pois bem, cada um na sua... Respeitamos todas as posições diferentes, e colocamos aqui a nossa: aqueles que se identificaram no parágrafo anterior, podem estar bem próximos (se quiserem) de descobrir em si fortes crenças que atrapalham qualquer possibilidade de um relacionamento afetivo melhorzinho, seja com quem for. Até porque todos esses conceitos feministas/machistas, dizendo, por exemplo, que os homens são uns insensíveis e que as mulheres, por sua vez, são complicadas, explicando assim as dificuldades da relação, resumem-se a um monte de crenças que adotamos sem qualquer avaliação muito lúcida. Ao convivermos com amigos ou amigas que optaram pela homossexualidade, observamos que as dificuldades no relacionamento afetivo podem ocorrer da mesma forma que ocorrem numa relação heterossexual - a questão não está, portanto, nos relacionamentos, está nas pessoas - em nós. Para onde formos e com quem estivermos, estarão "rodando" as crenças que cultivamos e que geram as nossas sensações e atitudes.
Vale lembrar que a área afetiva é um dos mais sensíveis canais de expressão, comunicação, renovação, colaboração e troca, a serviço do nosso desenvolvimento pessoal e coletivo. Não há como ignorá-la, depreciá-la, desvalorizá-la, e sairmos ilesos. Sabe quando a vida profissional não deslancha, apesar de ter tudo para o sucesso? Ou quando a prosperidade não "rola", sem que consigamos entender o porquê? Ou quando uma doença não sara, depois de já ter sido tratada de diversas maneiras? Pois a causa pode estar em alguma fonte de desvalorização lá no afetivo (seja referente aos outros, a nós mesmos ou ao próprio relacionamento).

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